sábado, 18 de outubro de 2014

Viagens IV - 2ª parte: a chegada em Roma.





Aqui, a continuação do post 'Viagens IV':


Agora, tentamos descobrir o que houve.  Algumas pessoas que estavam no mesmo vôo, também procuravam pela mesma empresa; a maioria das pessoas foi dispersando, e nosso bolinho  de brasileiros foi ficando; um agente de viagens veio falar conosco, perguntou qual a empresa nós aguardávamos, ligou para alguém e nos disse: vou levá-los até o hotel, quem vinha buscar vocês teve problemas e não pôde vir.  Demos o endereço do hotel, olhamo-nos, perguntei ao meu marido: será confiável? E ele: não temos outra alternativa, vamos.  Pegamos nossa bagagem e fomos passar pela imigração.
Neste meio-tempo precisei ir ao toilette. Informei-me sobre sua localização, disse-me uma funcionária, apontando o corredor: "tuto al fondo" (não sei como se escreve em italiano). Fui, caminhei, fui, andei, olhando para as portas que se abriam; chegando ao fim do corredor, abria-se um grande espaço no qual entrei; que susto! Policiais com enormes cães policiais ali se encontravam e me cercaram. Entendi que eles me perguntavam o que eu queria; repeti, levantando as duas mãos e repetindo: "toilette"!!!!!! Eles riram e me mostraram o lugar.  Voltei correndo, logo após, pois morro de medo de cães, ainda mais daquele tamanho.
Após os trâmites da imigração, subimos na van que nos levaria ao hotel.
Roma! Olhei para meu marido e disse: estamos em Roma! não acredito! Abri bem meus olhos e fui enchendo de paisagem romana, que nunca mais esquecerei.
O trânsito, um caos: muitas buzinas, gritos, algumas ruas bem largas onde desembocavam outras ruas pequenas, passando primeiro o que buzinou primeiro, uma grande confusão. Não sei como aquela italianada se achava.

Roma - imagem da autora, proibida reprodução.
Chegamos ao hotel, mas ainda não estava no nosso horário de entrada.  Lá é rigoroso: se teu horário de entrada é às 11 horas da manhã, não adianta chegar antes.  Confirmaram nossas reservas, deixamos nossa bagagem em uma sala fechada, e fomos almoçar.
Extasiada diante das paisagens, ia comentando com meu marido, olhando pra cá e pra lá, enchendo os olhos, observando tudo.  Nesta parte da cidade em que estávamos, os prédios nunca eram muito altos; um emendado no outro, com o estilo característico das construções italianas que vemos, também, aqui no Brasil, nas cidades onde há muitos descendentes de italianos.  E em quase todas, aquelas 'máscaras', carrancas,  imagens muito utilizadas nas fontes - que tem para todo lado -, nas casas, nos frontais dos prédios, em todo lugar.
Almoçamos em um restaurante de um árabe, perto do hotel, e depois retornamos, pois estávamos muito cansados.  O dono perguntou de onde éramos, meu marido respondeu: do Brasil, e o árabe disse a ele: 'sua mulher muito bonita'.  Eu saí rindo, meu marido torceu a cara e fomos andando.
Fizemos o 'check in', e fomos descansar, pois estávamos moídos da viagem. Dormimos a tarde inteira, e só nos movimentamos para jantar.
Decidimos não sair para jantar, devido ao cansaço, e, como tinha restaurante no hotel, decidimos ficar por ali mesmo.  Foi aí que briguei com o garçom.  Não lembro o que meu marido pediu, mas solicitei creio que salada com bife e batatas.  Pedi o bife bem passado; veio torrado por fora, dos dois lados, e cru por dentro.  Detesto carne crua, reclamei, o garçom gesticulava e falava muito rápido, em italiano.  Repeti, em inglês o que queria, ele saiu brabo e voltou, com a carne do mesmo jeito.  Para não me incomodar mais, comi a parte externa da carne e os demais acompanhamentos, e fomos saindo.  Um brasileiro, que acompanhou tudo de longe, veio falar conosco: "Sou brasileiro e tenho hotel e restaurante na serra gaúcha; vim me atualizar aqui na Itália, mas vejo que quem tem que aprender são eles; se eu tratar meus clientes do modo como eles nos tratam aqui, fico sem clientes e fecho meu negócio.  Eles são muito mal-educados".
No dia seguinte, resolvemos caminhar Roma.  Nossa excursão só começava dali a quatro dias, então tínhamos este tempo para fazer passeios por nossa conta, matar a curiosidade.
Pegamos alguns folhetos, mapas da cidade, pedimos informações e fomos.
Pegamos uma grande Avenida, Via Del Corso; fotografando, andando observando, chegamos a uma grande praça a Piazza del Popolo, onde havia um grande portão, que achei interessante e diferente. Parece que faz muito tempo que está ali..







terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ainda, as eleições no Brasil.






Constituição Federal de 1988.






"§5.Os indivíduos que devem formar um todo são de espécie diversa; igualmente, a reciprocidade na igualdade conservará os Estados, como afirmamos na Ética.
Além disso, isto é o que deve obrigatoriamente acontecer entre homens livres e iguais: pois não é possível que todos exerçam concomitantemente a autoridade: não a podem exercer por mais de um ano, ou, em conformidade com outro acordo, por qualquer tempo determinado.  Deste modo, sucede que todos alcançam o poder, como se os sapateiros e os carpinteiros se alternassem, e nem sempre as mesmas mãos fizessem os mesmos trabalhos.
§6. Sendo melhor ficarem as coisas como estão, segue-se, de modo natural, que, na sociedade civil, seria preferível igualmente que os mesmos homens ficassem sempre no poder se tal fosse possível.  Contudo, como perpetuar-se no poder não é compatível com a igualdade natural, e além disso sendo justo todos participarem dele, já tido como um benefício, já como um malefício, deve-se imitar essa faculdade de alternar no poder que os homens iguais uns aos outros se facultam, de igual modo como antes o receberam.  Assim sendo, uns mandam, outros obedecem, de modo alternado, como se se transformassem em outros homens" (Aristóteles, Política, SP:Martins Claret, Coleção a obra prima de cada autor, 2004, p.38/39).


"Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, pelos mesmos motivos" (Eça de Queirós)



A campanha presidencial no Brasil, mais do que para Governador de alguns estados, que não se elegeram no primeiro turno, está em polvorosa.

Os programas televisivos estão cheios de maravilhas feitas tanto por um como por outra candidata, e tanto um como a outra também mostram as maldades de seu oponente em seus governos, tanto atuais como anteriores.
Nas mídias, só se fala nisto.  Adeptos de cada lado se xingam, elevando bem alto seu preferido e colocando abaixo do tapete seu oponente.  Mas nenhum deles fala o que pretende fazer para melhorar o Brasil e a vida de nós, brasileiros, que os sustentamos, e sustentaremos qualquer programa que qualquer deles que venha a se eleger, inventar.  Sejam coisas boas ou não.
Eu já voto há 41 anos. Nas primeiras eleições, aos 18 anos, sem experiência e conhecimento, alheia ao mundo que me rodeava politicamente, só queria saber de bailes, namorados, trabalho, faculdade, divertimento.  Então seguia a orientação dada por meus pais.
À medida que fui amadurecendo, fui mudando minha visão: criando família, e sendo responsável pelo sustento junto com meu esposo, tendo financiado uma casa pelo antigo BNH, pagando prestações mensais por 17 anos; pagando estudos para filhos e meus estudos e do meu esposo; pois eu, como professora, se quisesse progredir na carreira, tinha que me aperfeiçoar, estudar mais; e tudo com faculdade paga, pois não existia, naquele tempo, o que os Constituintes estabeleceram em 1988, a nosso pedido, o estudo superior de forma gratuita; pelo menos não no interior, só em grandes cidades ou capitais.
E fui mudando minha visão de mundo,  observando a realidade, a forma como a política acontecia no Brasil, fui lendo - por exemplo, "Brasil, nunca mais"; "1968, o ano que não terminou"; "As veias abertas da América Latina", entre muitos, muitos, muitos, muitos outros. E continuo lendo, como podem observar em meus outros posts.
Então, eu sou uma pessoa descrente dos políticos; aqui no Brasil, após a ditadura, quando aprovada a constituição Federal em 1988, foi concedida a liberdade total na formação de partidos políticos, pois, durante a ditadura, só havia o partido do governo e uma oposição enjambrada. Aos gritos, se pedia liberdade, tanto de expressão - havia mordaça nos jornais -, de reunião, e de criação de partidos políticos.
Hoje, vejo com olhos arregalados, os mesmos que pediam a liberdade na criação de partidos políticos, dizendo que tem partido demais no Brasil. Isto é uma incoerência! Estão renegando aquilo que pediram?
Na época da ditadura, havia o clamor pela liberdade de expressão, pela democracia,....hoje, vejo os que estão no poder - os mesmos que pediam - reclamar da imprensa, que há muita liberdade...façam meu favor!
Sabemos que a imprensa constrói e destrói, tanto no campo da política ou de qualquer outro; que aquilo que é publicado, tanto em jornais como em revistas, tem a visão do dono, que geralmente é do lado de quem está no poder - ou na oposição - e que vai publicar só o que achar conveniente para seus negócios.
Este ano tivemos vários candidatos a Presidente da República.  Analisando os nomes dos diversos partidos, creio que só um ou dois não tinha o "S" de socialista ou social no nome; a maioria dos partidos, no Brasil são do que se convencionou chamar de "esquerda".  Como? O PSDB de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, é um partido de esquerda...é? E o PT, da Dilma e do Lula, também. Como assim, situação e oposição são de esquerda? E quem é de direita? Não que tenha que ter, obrigatoriamente, esta dicotomia, mas...
Aécio Neves está, através de sua família, no poder desde Getúlio Vargas, sobre quem falei no post anterior, pois seu avô foi Ministro do homem.
Dilma está no poder, através de seu antecessor, desde que Lula foi eleito.
O PSDB, de Fernando Henrique, enfrentou muitas dificuldades no seu período governamental, mas teve um grande feito que ninguém pode negar: amarrou a inflação que nos esmagava diariamente.
Quando FHC entrou no poder eu era milionária; sim, fui milionária, pois a inflação era tão alta, que um litro de leite ou 1 kg de carne, custava milhões; as contas de luz que eu somava no banco que trabalhava, era de milhões cada uma.  O dia que a gente recebia o salário, saia correndo pro supermercado, e fazia estoque de comida, pois no dia seguinte já não compraria a mesma quantidade. Era o tempo do over night, o dinheiro que flutuava à noite.  Quem viveu neste tempo, e era o responsável pelo pagamento das contas, há de lembrar disto.  SE FHC não fez mais nada de bom - e ninguém é 100% bom ou mau - a melhor coisa que o seu governo fez foi amordaçar a maldita inflação.  Só por isto, já teriam o meu voto, embora quando ele foi eleito, eu tenha votado em seu opositor, pois não queria "a elite no poder".
Depois eu tirei o FHC de lá e pus o homem, que conseguiu reeleger-se e colocou sua sucessora; mas só votei nele uma vez, pois a entrevista que deu a Marília Gabriela, na época da campanha, me convenceu que ele era do povo, entendia o povo, e ia cuidar do povo. Ledo engano. Político é político.
Por isto não votei na Dilma, e não vou votar, não por achar que o outro é melhor. Não é.
Mas por concordar com Aristóteles, acima citado, e pelos mesmos motivos, bem como Eça de Queirós.
A alternância de poder é salutar em uma democracia.  O resto, é conversa fiada, e é alucinação de quem enxerga em seu preferido, ou seu líder, um deus poderoso e eterno, que só faz coisas boas.  Também faz, mas não só.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Getúlio Vargas II e III





Continuando  minhas aventuras literárias, concluí o volume 3 da biografia do Getúlio Vargas, escrita por Lira Neto.
Foi ótimo ter lido neste período que precede a eleição que se aproxima, pois me deixou mais alerta e mais enojada da política, dos políticos, dos partidos e dos militantes fanáticos xiitas.
O segundo volume, que abrange o período de tempo que vai de 1930 a 1945, pega do governo provisório de Getúlio à ditadura do Estado Novo.
Então fui entender o que já tinha lido alhures, por que o Brasil sempre teve muito presente os militares das três armas.
O Getúlio teve que estar sempre aliado a eles para poder governar, seja quando eleito ou quando ditador.  Como eles têm e tinham uma sensibilidade muito grande, qualquer coisinha que não gostassem já ameaçavam com motim e levante, querendo tomar o governo.
Quero ressaltar que o fato de eu estar lendo, ou me informando sobre a história do meu país, não significa que eu aceite ou concorde com as coisas que estas pessoas, como Getúlio Vargas, fizeram, em termos ditatoriais e de abuso de poder.  Mas sabemos que as pessoas são contraditórias, paradoxais: ao mesmo tempo que foi um ditador, fechando o Congresso Nacional com todas as suas consequências, criou a Consolidação das Leis do Trabalho, válida até os dias atuais, concedendo vários direitos aos trabalhadores que não tinham nem horário determinado para o trabalho, férias e outros benefícios.
Getúlio governou com os militares do seu lado e foi deposto por eles.
No segundo volume, são narrados todos os fatos de seu primeiro governo.
No terceiro e último volume, que compreende o período entre 1945 e 1954, o subtítulo diz: Da volta pela consagração popular ao suicídio.
Há algum tempo assisti a um filme produzido no Brasil que narra este período; foi bastante fiel, e confere com o livro.
Abaixo, alguns excertos que julguei interessantes:
Getúlio, que sempre cassou os socialistas e comunistas, ao realizar a sua campanha política para voltar ao poder pelas eleições, para substituir Dutra, pronunciou:

"A velha democracia liberal e capitalista está em franco declínio porque tem como fundamento a desigualdade. A ela pertencem vários partidos com o rótulo diferente e a mesma substância.  Não é de se estranhar que venham a se reunir. São os expoentes da democracia burguesa, a velha democracia liberal que afirma a liberdade política e nega a igualdade social. (...) A outra é a democracia socialista, a democracia dos trabalhadores. A esta eu me filio."
É o que se vê ainda nos dias de hoje, de dizer ao povo o que ele quer ouvir.

"Precisamos colocar as empresas de serviços públicos a serviço do povo. Não podemos permitir que o povo seja apenas a fonte de receita garantida para os seus exploradores, que contam com todos os benefícios do monopólio."

Havia, à época, a grande controvérsia sobre o petróleo, e a campanha "O petróleo é nosso". "De um lado os liberais, defensores da participação do capital privado estrangeiro na exploração do produto. Do outro, os partidários do monopólio estatal." Carlos Lacerda, jornalista, que surgia como político influente, era a favor dos estrangeiros, e publicou vários artigos manifestando sua opinião. Seu patrão, não gostou, e mandou-o parar de expressá-la; Chateaubriand, outro dono de jornal famoso, dizia a seus repórteres e articulistas: "se um jornalista quisesse ter opinião própria, então deveria montar o próprio jornal."

Getúlio tinha mandado prender Luís Carlos Prestes em outros tempos; mas agora, na campanha política, subia ao palanque ao seu lado, para ganhar votos.  Qualquer semelhança com nossos políticos de hoje não é mera coincidência.Já naquele tempo, as alianças espúrias eram feitas pois o que interessava era o poder. Lula e o PT que foram adversários figadais de Collor, Sarney e Malluf, hoje comem do mesmo prato.

"Fingir-se de morto era uma das habilidades de Getúlio."
"Não sou oportunista: sou homem de oportunidades.", dizia Getúlio.

"Eu voltarei, mas não como líder de partidos, e sim como líder de massas".
"Em vez de representar um anúncio de que ele entrara de vez na disputa sucessória, as respostas de Getúlio ao repórter foram, na verdade, uma aula política de como não se comprometer com nada e com ninguém, inclusive com a própria candidatura, deixando assim uma margem enorme para futuras manobras, como lhe era peculiar."
E, o mais importante, que, creio, tem sido o mantra de todos os políticos brasileiros, de todos os tempos, declaração feita por Ademar de Barros, aliado de Getúlio:

"Política é negócio - toma lá dá cá - e até hoje não levei nada nesse negócio."

Não vou citar o livro inteiro, vale a pena a leitura. Todos sabemos que Getúlio foi eleito e voltou nos braços do povo, mas foi derrotado, segundo este autor e suas pesquisas, pelos militares e pela imprensa, que ainda mantém um grande poder no Brasil até hoje. E que se suicidou em 1954.

Boa leitura.

Getúlio. Do governo provisório  à ditadura do Estado Novo.- 1930-1945. Lira Neto. 1ª ed.-SP: Cia das Letras, 2013.

Getúlio. Da volta pela consagração popular ao suicídio.-1945-1954. Lira Neto, 1ªed. SP:Cia. das Letras.





quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014 NO BRASIL

A campanha eleitoral está fervendo no Brasil.
Por determinação constitucional, este ano teremos eleições para Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador dos Estados e Deputado Estadual.
Acompanho um pouco os comentários sobre os candidatos postados em redes sociais. Também venho tentando entender as propostas dos mesmos através dos programas divulgados por eles.
Pelos comentários e conversas com amigos, brasileiros e brasileiras como eu, algumas pessoas com nível de instrução superior, outras de nível secundário ou primário, todos mencionam alguma coisa sobre propaganda política, ser atuantes ou simpatizantes de partidos políticos.  Mas ninguém discute programas e propostas, assim como a propaganda eleitoral e os debates limitam-se a brigas e acusações entre candidatos.
Quando formei-me professora, assumi o compromisso pela vida afora, de levar ao maior número de pessoas a informação, a cultura e o debate.
Com esta intenção, para quem não teve tempo ou nem quis perder tempo em procurar, ofereço os links dos três candidatos com maior chance de chegar ao segundo turno, para se efetuar a análise dos programas de governo e ficar com a certeza, domingo, dia 5 de outubro de 2014, que votamos no que tem a melhor proposta para o Brasil.
Espero ter contribuído para que o meu país fique melhor nos próximos quatro anos.

Programa do Aécio Neves: http://divulgacand2014.tse.jus.br/divulga-cand-2014/proposta/eleicao/2014/idEleicao/143/UE/BR/candidato/280000000085/idarquivo/229?x=1404680555000280000000085

Programa da Marina Silva: http://marinasilva.org.br/programa/#!/

Programa da Dilma Roussef: https://programadegoverno.dilma.com.br/wp-content/uploads/2014/07/Programa-de-Governo-Dilma-2014-RGB1.pdf