domingo, 18 de junho de 2017

O direito à educação feminina


 
Quadro que Malala pintou aos 12 anos: Harmonia entre as religiões.

Terminei de ler "Eu sou Malala - a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo talibã", publicado pela Cia. das Letras, de autoria da própria Malala e de Christina Lamb.
Em tom intimista, Malala Yousafzai, menina natural do vale do Swat, no Paquistão, narra sua história e  de sua família: pai professor, dono de escolas de inglês em sua terra; mãe dona de casa, em uma província pobre.  O que os impulsiona é o grande desejo pela democracia e pelo direito de as meninas também poderem estudar, assim como os meninos já fazem.
Descreve os lindos lugares onde morava, os vales, as montanhas, a paisagem, as amigas, a família e os valores que os movem, assim como os acontecimentos políticos de seu país e do mundo.
Percebe-se, por serem pessoas amigas de livros, de conhecimento, de dedicação, seus anseios pela paz, a compreensão e a tolerância para com outras pessoas, outras religiões, outras formas de pensar.
Entretanto, aqueles que dominam ou dominaram seu país não pensam da mesma forma.  E por discordarem, foram invadindo o território, e matando pessoas.  Tentaram acabar com Malala, mas não conseguiram; ela foi salva e vive na Inglaterra.
Excelente e emocionante história, que nos faz entender um pouco mais de cultura diversa da nossa. Ótima leitura.

Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã. com Christina Lamb. 1ªed.- São Paulo:Cia das Letras, 2013, 342p.

Nenhum comentário:

Postar um comentário