
Após marchas e contramarchas na minha vida este ano, consegui ir à praça central de minha cidade (que fica a duas quadras do meu apê), levar minha filha à Feira do Livro, e levar-me também. Parece-me que Ijuí agora tem algumas livrarias; em meu afã diário não tive tempo de procurar, ou não quis, o que dá no mesmo. Ainda tenho alguns livros emprestados pra ler, minha Coleção do Pensamento com 60 volumes, mais 4 de sua História do Pensamento me aguardam, fora outras coleções, que só olho como pesquisa. Teoricamente, tenho livros para um bom tempo.
Mas minha filha queria ir à feira, a Professora de Português mandou, ela estava curiosa por achar uns títulos e eu para ver novidades.
Fomos ontem pela manhã, num sol já escaldante primaveril, às 10:00h; claro que não se compara as barraquinhas daqui com a Feira do Livro de Porto Alegre, por exemplo, que também está ocorrendo este mês; lá é uma das maiores do Brasil; aqui é proporcional ao tamanho da cidade.
Mas tinha algumas novidades, alguns livros mencionados nas listas de mais vendidos e mais lidos, sebos, literatura religiosa de vários lados, teve a presença do Iotti, durante a semana com seu impagável Radicci, que todos amamos; não pudemos ir, infelizmente. Mas minha filha conseguiu o autógrafo de um jornalista daqui que escreveu um livro sobre nossa história e tinha ido fazer palestra em sua sala de aula. Já foi uma vitória e seu primeiro autógrafo!
Comprei 5 livros, que comprar livros não é todo dia; saí feliz, quase saltitando; minha filha também encontrou o que procurava. Fizemos nosso investimento em cultura, com corações leves.
De ontem pra hoje já li o primeiro, o qual vou comentar abaixo; dei uma olhada no livro de história da minha filha e comecei um livro sobre a história da guerra dos farrapos, aqui no RS; tá rendendo.
Acompanhem-me, se quiserem; já que vocês me lêem, aguentem...
O primeiro livro que li é de Martha Medeiros, cronista e escritora gaúcha um pouco mais nova que eu; já havia lido algumas crônicas suas na Zero Hora , e tinha lido alguns comentários sobre seus livros. Paralelamente à Lya Luft, uma das minhas escritoras preferidas, as crônicas de Martha são por demais leves, como li em um comentário, parece estar sentada ao meu lado num bate-papo informal. "Feliz por nada" parece uma conversa, parece que ela veio tomar o chá da tarde comigo e me contou umas histórias. Simples assim, divertido assim, sem grandes fórmulas, assim. É um livro que se lê numa sentada, não exige esforço, linguagem acessível, não simplista; assuntos do cotidiano, como cabe em uma crônica. Confesso que esperava um pouco mais, mas quem manda ser muito exigente...talvez lendo outros de seus livros a conheça melhor.
Mas valeu o investimento. Após ler Umberto Eco, precisava descansar minha cabeça com um texto leve.
Quem não gosta de texto-cabeça, mas de leituras digestivas, que nos ajudem a esquecer as contas a pagar por algumas horas, e dar umas boas risadas, indico, e, como aparece com frequência no 'facebook', 'ficadica'.
Nos próximos posts comentarei os outros livros que adquiri, e o livro de história da minha filha.
tb nao conheço muito a Martha, mas posso dizer que os tìtulos dos livros nunca me atraìram.
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