terça-feira, 1 de novembro de 2022

ASSIM SEGUE O BARCO...






SÃO FRANCISCO DO SUL/SC

 


Amanhã faz um ano que publiquei o último post.

Este ano foi conturbado para mim: mudei de residência e cidade; fiz duas cirurgias no rim esquerdo; meu netinho mais novo nasceu; fiz algumas viagens.

Estou em período de adaptação no novo lugar. Foi a oitava vez que mudei de cidade na minha vida.

E há dois dias tivemos o segundo turno das eleições brasileiras.

Eu não faço campanha, mas tenho meu posicionamento político.  É um direito que tenho.

Fiquei do lado que perdeu as eleições por menos de 1% de diferença dos votos válidos, que, somados  aos que não votaram por estarem doentes, viajando, votaram em branco ou  anularam o voto, ou não compareceram por outro motivo qualquer, supera em 2,79% o vencedor.

Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral, seriam os seguintes os dados: 75,8% dos eleitores foram votar; houve uma abstenção de 20,56%. Votos brancos 1,43%; votos nulos 3,16%.

O candidato vencedor recebeu dos que compareceram 50,9% dos votos válidos; e o candidato perdedor, 49,1%.

Somados os votos do perdedor aos brancos e nulos, temos um total de 53,69%, contra os 50,9 do vencedor.  Uma diferença mínima de 2,79%.  Longe de ser unanimidade.  

No meu entendimento e no destes 53,69% de brasileiros, o candidato que venceu não merece estar lá a partir do ano que vem.  Ele não foi inocentado de seus crimes pelo Supremo Tribunal Federal, de acordo com informações dos próprios Ministros do STF.  Apenas foi "ajeitado" para deslocar  seus processos-crime para outras cidades, sendo uma das possibilidades do Código de Processo Penal Brasileiro: a competência jurisdicional, ou seja, o lugar onde deva ocorrer  o processo.  As provas não foram anuladas, ele não recebeu carimbo de inocente.

Mas quem somos nós, pobres mortais, para discutir com o STF?

Entretanto, eu e estes 53,69% de brasileiros, temos vergonha de saber que os outros 46,31% elegeram um condenado, uma pessoa que admitiu que apropriou-se indevidamente da coisa pública, que mentia e inventava dados, e que, muitas vezes, foi ao exterior falar mal do Brasil e dos brasileiros, além de disponibilizar nossos impostos para obras em outros países, em detrimento do povo brasileiro.  E que preferiu fazer estádios de futebol a hospitais.  Quando ocorreu a pandemia, esses hospitais fizeram falta. Além de estar, pelo que se deduziu de suas falas e comportamento em debates, fora de seu juízo perfeito; no tempo de minha avó se dizia caduco, mas esta palavra não se utiliza mais. Está fora de moda.

Esse ser não me representa.

Serei oposição ferrenha. Não só ao que estará no poder executivo com seus asseclas, mas aos seus defensores. 

Os próximos quatro anos serão de fiscalização e denúncia. 


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