domingo, 4 de dezembro de 2011

Janelas II - fundo de gaveta 2

   




Embora eu tenha batido esta foto nas férias deste ano, vejo que meus temas são recorrentes.
  Continuando minha faxina, encontrei um poema que fiz em dezembro de 1990, provavelmente na praia, pelo assunto.  Dividindo:

Janelas II

Daqui onde estou agora
Vejo prédios, casas
em cujos telhados
observo a ação da maresia.
Lá, mais longe,
dois prédios gêmeos de estrutura,
mas de cores diferentes.

Por detrás de tudo isto,
o mar.

O mar dos verdadeiros tubarões,
em seu hábitat perfeito;
o mar que sorveu tantas vidas;
o mar que alegra as crianças
que querem surfar...

O mar que bate
para todo o sempre
suas águas na areia
que, de quente, fica gelada.

O mar com murmúrios de amor,
do vento renitente,
a bater, a bater, a bater...

O mar, que,com seu sal
mais o sol
bronzeia os corpos
de todos os feitios.

Um comentário:

  1. Janela... especial pra mim a da casa velha de onde olhavamos a cidade (quase toda), gostava de olhar à noite as luzes e tentava adivinhar as vidas em cada luzinha.

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