sábado, 16 de setembro de 2017

Inv(f)erno meridional, ao som de Rita Lee







Nosso inverno, este ano, está atípico.  Alguns dias fez frio extremo, em julho, e de lá para cá os dias vêm se alternando entre calor de verão (em torno de 28-32 graus C), temperaturas amenas e agradáveis, em torno dos 20ºC, e dias bastante frios para nós, brasileiros - hoje a mínima está prevista em 11ºC. Com chuva. Todos acompanhados do vento minuano, que transporta, contra nossa vontade, as partículas de poeira e os alérgenos primaveris - dia 20 de setembro bate às portas quando, oficialmente, entraremos na primavera.

Neste clima, encontro-me com um mal-estar, uma alergia monstra e gripe misturada, o que deixou-me de molho por uma semana.  Só faltou o escalda-pés, pois medicamentos e agasalhos, mais repouso é o que tenho feito.
Mas, já que impossível fazer exercícios físicos e expor-me à instabilidade climática, aproveitei para ler.
Desta vez, uma curiosidade de fã de Rita Lee, que escreveu sua autobiografia.  Esta rockeira brasileira, paulista,que me acompanhou desde a adolescência, e de quem amo muitas músicas, tanto as de sua autoria e interpretação, como de autoria de outros músicos e por ela e sua banda interpretados, decidiu, aos setenta anos, escrever a própria história.
Muita coisa a gente já tinha tido notícia, pois celebridades como ela não passam despercebidas pela imprensa . Os grandes sucessos, o casamento dela e a parceria com Roberto de Carvalho, que ela se drogava, enfim, aquilo que a imprensa está sempre ávida por falar.
Mas o interessante foi conhecer a família, os estudos, os grupos aos quais pertenceu, a forma como compunha, as amizades que tinha, tanto com pessoas "normais" como com grandes artistas, como Elis Regina, Gilberto Gil, Ney Matogrosso e outros. E saber que tem três filhos e uma neta, as viagens e shows que fez, as malandragens e traquinagens, desde criança, bem como seu grande amor pelos animais.
Considerei bastante interessante; e a considero uma das maiores compositoras que temos, suas músicas são gostosas de serem ouvidas, dançadas, admiradas.

Rita Lee: uma autobiografia.-1.ed.- São Paulo:Globo, 2016. 






 
 

2 comentários:

  1. Li e gostei muito. Sou fanzoca dela desde sempre. Gosto desse rock alegre e debochado, quase beirando ao pop.
    Belas palavras para descreve-la. Continuemos ouvindo-a pois!

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  2. Obrigada, Ângela. Somos fãs dessa rockeira legal, e ouvir suas músicas alegra nossos dias. Abraço.

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