sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Viagens IV - 3ª parte: Caminhando Roma, navegando Capri.

Continuando a "viagem emocionante da nossa vida", passeamos por vários locais em Roma: Piazza del Popollo, diversas basílicas, catedrais e igrejas, pois Roma é cheia delas, que contêm túmulos de pessoas famosas em seu interior, obras de arte as mais variadas: pinturas, esculturas, etc; passamos por uma pequena rua que se chama "Via della croce", que entendo ser "Caminho da Cruz"; passamos por várias ruas, muitas estreitinhas, que achei um tanto estranho. 
E chegamos a um local com muitos turistas, de todo mundo: uma Igreja chamada Santíssima Trindade de Monti, datada de 1495, na Praça de Espanha, onde também há uma linda escultura de uma fonte, chamada "Barcaccia", de Pietro Bernini, datada de 1629. Maravilhas! Eis:








Da frente dessa Igreja, enxerga-se Roma, têm-se uma ótima vista da cidade, pois é uma parte bem alta.
Continuamos nossa caminhada, passando por vários monumentos, entrando e saindo de igrejas, que é o que mais tem em Roma.
Chegamos ao Terminal de Trem, na Praça Euclide; aprendemos logo o itinerário, e andávamos pelo trem subterrâneo com a maior facilidade.
Retornamos ao hotel à noitinha, após termos feito lanches em vários locais diferentes.
Na manhã seguinte pegamos novamente o trem, e seguimos rumo ao Vaticano.  Foi uma grande emoção para o meu esposo, que é católico, conhecer a sede de sua religião. Maravilhamo-nos com as pinturas e esculturas que fazem parte do acervo do Museu Vaticano, seus enormes sinos, armários branco e dourados, seu jardim interno, tudo fantástico.  Tiramos fotografias frente às janelas, pegando o jardim interno, sempre curiosos e com vontade de ver o Papa.  Infelizmente, ele não estava lá: fomos a Roma e não vimos o Papa! Teremos que lá voltar!
Fotografamos a "Pietá", embora fosse proibido fotos. 
foto
Pietá

Jardins internos do Vaticano

Esculturas


Uma observação a fazer: fomos instruídos, ao chegar, que era proibido tirar algumas fotos; fomos respeitando, direitinho, as restrições; entretanto, vários turistas que observávamos - japoneses, chineses, alemães, etc - fotografavam, mesmo sendo proibido.  Entreolhamo-nos, e dissemos: como? estes não são os "povos mais educados, respeitadores do mundo?" Então, como os demais turistas, também tiramos, subrepticiamente, nossas fotos.
Ao sair, consideramos interessante a escadaria, em forma de caracol, que descíamos. Muito bonita. Continuamos nossas caminhadas e nos recolhemos.
Dia seguinte, foi quando começou nossa excursão. Tivemos  o encontro com nossa guia, a espanhola Maria do Rosário, uma pessoa extremamente cativante, educada, querida, que nos colocou a par de suas orientações e apresentou-nos a disponibilidade dos passeios.
Voltamos ao Vaticano, agora para conhecer a Basílica de São Pedro.  Conhecemos toda sua parte interior, a guia foi nos mostrando, explicando, andamos muito por várias partes da Basílica, foi por demais interessante. Antes, porém, de entrarmos, ela avisou: "cuidem de suas bolsas, pertences, máquinas fotográficas e filmadoras, pois é um local onde tem gente de todo mundo, e há pessoas mal intencionadas que carregam os bens dos outros".  Como em todo mundo...
Basílica de São Pedro

Andamos por toda nave, até chegarmos ao local que, dizem eles, está enterrado Pedro, o Apóstolo de Jesus.  Não por ser evangélica, mas como eles podem garantir isto?
Depois saímos passear pela cidade, de ônibus, fomos às áreas arqueológicas, chegando ao Coliseu (72/80 DC).  Como o tempo era curto, só o vimos por fora, não entramos.


Coliseu, Roma


e vimos também o Arco de Constantino(315 DC), e algumas outras áreas arqueológicas.
Então, chegamos à Fontana de Trevi, as esculturas mais belas e perfeitas que já vi; cheia de turistas, atirando suas moedinhas na água, para dar sorte - o que também fizemos, não iríamos arriscar...
Continuamos nosso passeio a pé, passando pela Piazza Della Repubblica, algumas outras ruelas, chegando ao Altar da Pátria, Monumento a Vitor Emanuel II, que consideramos maravilhoso, mais uma bela obra de arte italiana.

Altar da Pátria - Monumento a Vitor Emanuel II


Para concluir o dia, passamos pelas ruínas do Fórum Romano, o Capitólio, o Pantheon, e a Piazza Navona, local em que está situada a sede da Embaixada Brasileira em Roma.  Mas não fomos visitar o embaixador..., apenas admiramos suas lindas esculturas, e ficamos encantados com as estátuas vivas que se apresentam por lá.
foto
Piazza Navona


Capitólio


Retornamos ao hotel para descansar e refazermo-nos com vistas aos passeios dos outros dias.
Dia seguinte, seguimos de ônibus até Nápoli, com destino à Ilha de Capri. Outro sonho realizado, pois minha referência deste local era o cantor que ouvia, na infância e adolescência, Peppino di Capri, que cantou sucessos como "Roberta, Champagne", entre outros.  Verifiquei na "Wikipédia" que ainda está vivo e cantando. 
Nápoli, vista do barco.

É claro que fiquei maravilhada com a cidade de Nápoli, seu porto, onde pegamos um barco para o passeio.  Contornamos a ilha, e chegamos à famosa Gruta azul; ali, passamos do barco grande a um barquinho que cabia 4 turistas e o barqueiro, e adentramos a gruta, antes que a maré subisse, pois esta fecharia a entrada.  Foi muito emocionante.
Ilha de Capri

Ilha de Capri


Dizem que os césares iam até esta gruta para banhar-se, e que era um local escondido, onde os curiosos não os encontravam.
Gruta Azul

Chegamos à Capri, subimos em um pequeno e tosco ônibus, que nos levou por tortuosas ruelas morro acima; chegamos bem pertinho, várias vezes, de abismos, dos quais enxergávamos, maravilhados, o mar, a bela paisagem e as pedras das encostas de Capri.  E foi emocionante mesmo, pois o medo que o velho ônibus engasgasse e caíssemos ao mar era grande.
Chegamos ao restaurante, almoçamos, começamos a conversar e compartilhar com brasileiros de outros estados que estavam na excursão, com os quais dividimos a mesa. Foi um dia maravilhoso, extasiante, emocionante, o qual jamais esqueceremos. Descemos ao cais, pegamos nosso barco, retornamos a Nápoli, onde fizemos um city-tour, ouvindo as informações históricas da guia turística.
Barco com o qual fizemos nossa viagem.


Retornamos a Roma, fomos para o hotel e desmaiamos de cansaço.

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