Precisei viajar por alguns dias, retornei à minha cidade natal pois meu pai completou 84 anos bem vividos, apesar de alguns problemas inerentes à idade. Fui sozinha, de ônibus, uma vez que meu esposo e minha filha não podiam ir junto devido a seus compromissos. Foi uma boa oportunidade para verificar como está o transporte coletivo do Brasil, na região sul, bem como verificar como estão as estradas, tendo em vista que o ônibus perfaz um percurso diferente do nosso, que é mais rápido. Conclusão: por todo o trajeto, repetindo informações de outro post, há buracos, estradas mal conservadas, desperdício, estradas não duplicadas e inseguras, é um risco viajar por nossa região sul, também de ônibus.
Durante este retorno à casa paterna, à noite, após meus pais se recolherem, encontrei em meio a seus livros um de Machado de Assis que ainda não tinha lido; quando retornei pra minha casa, terminei de ler outro, que tinha começado, os quais relato aqui, meus amados blogtores.
Sabemos que Machado de Assis é o maior escritor brasileiro, e viveu no período entre o fim do século XIX e começo do XX.
Este livro relata o romance de costumes do Rio de Janeiro desse período, quando ainda havia dote para uma moça que casasse; ainda se andava de carruagens, charretes, entre outros meios de transporte. Narra a história da moça, Iaiá, que cresce sem a mãe, que morreu; seu pai, viúvo, casa com a moça, que é a paixão de Jorge, um jovem militar que lutou na Guerra do Paraguai, para esquecer a paixão. Um triângulo amoroso, que desemboca no casamento de Iaiá com Jorge, muitos anos depois, após muitas peripécias. Ótimo para conhecer a época, os costumes, a educação, os acontecimentos deste período, inclusive os acontecimentos políticos. Excelente, como tudo que Machado fez.
O outro livro comentarei outro dia.
Parece enredo de novela...
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