domingo, 20 de janeiro de 2013

Viagens II

Hotel Meliá, Maceió/AL.
 Em 1995, quando já morávamos no Paraná, fomos finalmente conhecer uma parte do Nordeste Brasileiro.  Foi, também, a primeira vez que viajei de avião.  É claro que 'aeroviária' de primeira viagem, entrei em pânico.  Fomos de Londrina a Curitiba de carro, deixamos o mesmo no Hotel e partimos para o aeroporto; a excursão seria em vôo fretado pela empresa turística, um pacote para Maceió/Alagoas.
Entrei no avião, sentei-me no banco, segurei a mão do meu marido, e não me mexi mais. Quando o avião taxiou e se posicionou para levantar vôo, meu coração disparou. Quase quebrei a mão do meu marido, coitado! Meus filhos admirados e alegres, iam comentando as novidades, pois também era seu primeiro vôo. A hora que o avião tirou as rodas do chão, e eu enxerguei à minha frente as nuvens branquinhas, fiquei extasiada! Que bom que estávamos voando e não tinha acontecido nada de ruim...


As nuvens e pequenas paisagens fotografadas por meus filhos.

Passamos por vários locais, mas recordo perfeitamente quando sobrevoamos o Rio de Janeiro, o piloto nos informou; fomos subindo, em relação ao mapa do Brasil, e costeando a orla brasileira; meus filhos, felizes, olhavam pela janelinha e iam admirando a paisagem...e a medrosa aqui nem se mexia, com medo que balançasse o avião; não dei nenhuma espiadinha pela janela; não consegui nem comer o lanche oferecido pela aeromoça, que repassei ao meu filho, então um adolescente...os adolescentes parecem estar sempre com fome!
Fizemos uma parada em Belo Horizonte, aguardamos para trocar de avião, se não me engano. Sei que saímos de Curitiba às 6h da manhã e chegamos em Maceió ao meio dia. Graças a Deus, tudo tranquilo!
Ficamos o primeiro dia pelo hotel, um ótimo 4 estrelas (que chique! eu nunca tinha ido num destes...) maravilhoso, um apartamento conjugado com sacada, piscina, o café da manhã completo, com frutas diversas, sucos que nunca tínhamos tomado de frutas características daquela região.
Passeamos pela praia, tomamos sol, alugamos um carro e fomos conhecer a cidade de Maceió, alguns pontos turísticos...e até um hospital, pois minha filha comeu um fruto do mar que lhe fez mal.
Centro de Maceió visto de uma parte alta da cidade.

Adorei andar, à noite, pelas barraquinhas das rendeiras nordestinas; comprei uma linda toalha de mesa, toda rendada, que tenho até hoje, e muitas outras quinquilharias que a gente compra em viagens.
Conhecemos a praia do francês, visitamos a praia da sereia, onde tem uma estátua representando a mesma,   passeamos de barco pelo rio... e conhecemos a vegetação típica da região chamada mangue, onde o pessoal ribeirinho caça caranguejos das mais variadas cores e tamanhos.
Praia da sereia
 Em outro dia fomos dar um passeio de jangada, que achei estupendo! Não sei como os jangadeiros têm coragem de andar nestas pequenas e inseguras embarcações; mas que foi bonito, foi; paramos num local que eles chamam piscina natural, no mar, onde havia um bar flutuante, telefone flutuante (era um orelhão, os celulares recém estavam começando a aparecer no Brasil), muito gostoso.
As jangadas

A jangada telefônica.

 Em outro dia fizemos um passeio para um outro local, a Ilha da C'roa; fomos com um barco maior, descemos na ilha, almoçamos por lá e voltamos no fim do dia; outro passeio foi a outra ilha, diziam que era propriedade de um político famoso, nem lembro seu nome.
Na praia do Gunga,-naquele tempo era novidade- andamos de banana boat, passamos o dia nos divertindo e tomando sol, retornando ao anoitecer.
Também fizemos um passeio por diversos lugares, como Riacho Doce (teve uma novela ou uma mini série com este nome); passamos pela casa do Monteiro Lobato...
Riacho Doce
 Fizemos diversos passeios, conhecemos parte daquela região e, ao fim do período combinado, embarcamos de volta.  Agora já sabendo mais ou menos como a coisa funcionava,  não me assustei tanto; mas me sobressaltei quando parecia que o avião andava em estrada de chão - fiquei, então, sabendo o que eram as famosas turbulências, e que não eram nada agradáveis.
Retornamos a Curitiba e à nossa casa, faltando, agora, conhecer como é viajar de navio, um passeio que ainda quero fazer por este mundão de Deus.

Restaurante Sonho Verde, na  Ponta Verde, onde almoçamos delícias.


2 comentários:

  1. Ai mãe... mas que medrosa que vc é!
    Eu -se fosse vc- entraria naquele avião e dormiria tranquilamete, pensando em coisas alegres!kkk
    Heloísa!!!

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  2. Meus Deus, que memória...eu não lembro quase nada disso...o orelhao flutuante e o passeio de jangada, talvez...

    que coisa...

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