sexta-feira, 27 de outubro de 2017

REFLEXO CONDICIONADO

Se me perguntares a que vim
Dir-te-ei que não foi para o comum 
              não foi para o trivial
              não foi para o quotidiano.

Vim para somar ou multiplicar.

Não vim para manter,
vim para (tentar)mudar.

- Mas o que mudas? - dir-me-ás.

Até agora, nada ou pouco em ações, talvez...
Tardiamente, creio,
mudei, sim,
ao menos minha cosmovisão.

Inteirei-me, enfim,
que a repetição incomoda, liquida, massacra.

Acabar com os reflexos condicionados...
Procurar o novo.

Junho 1988

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