domingo, 12 de março de 2023

SÍNDROME DO NINHO VAZIO III






É certo que os filhos, um dia, vão sair de casa.

Quando os recebemos das mãos da obstetra, passados pelas mãos do pediatra, na hora do nascimento, já sabemos disto.

Já comentei sobre este assunto   quando meus filhos mais velhos saíram de casa.  Hoje é a caçula que alça voo rumo ao futuro.

Entretanto, passamos por todas as etapas do desenvolvimento de um filho evitando de pensar neste dia, uma vez que sabemos ser uma ocasião em que nossos sentimentos ficam ambíguos, embaralhados, desarrumados: temos certeza que será maravilhoso este levantamento de voo, temos plena confiança que demos a melhor educação, passamos nossos valores, nossas crenças, nosso entusiasmo, fizemos tudo que foi possível para que nossos filhos tenham uma vida plena. Mas temos o receio que os males do mundo possam vir a prejudicá-los, que o que demos não tenha sido suficiente, que o mundo está mudando muito rapidamente e será que terão condições de acompanhar?

Sobra a nós, pais, confiar na educação, amor, carinho, senso de responsabilidade, alegria de viver, plenitude, tudo o que ensinamos, a par do aprendizado cognitivo nas escolas formais e universidades.

Resta, também, confiar em seu juízo, discernimento, esforço e criatividade.

E...orar, pois só Deus pode mostrar os melhores caminhos a serem percorridos pelos filhos.

Ah, e repetir, ad aeternum, com bom humor: não esqueça do casaco e do guarda-chuva.



(Acesse o outro texto sobre o mesmo assunto, embora diferente: https://athenasminerva.blogspot.com/2011/06/nao-esqueca-do-casaco-e-do-guarda-chuva.html )  

















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